quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Ubiquidade X Educação Formal


       A aprendizagem Ubíqua poderá substituir a educação formal?


Na última PBL esse questionamento foi exposto e tornou-se motivo de um discussão nos grupos.

Para tentar responder a essa pergunta vem uma reflexão sobre esse mundo atual que vivemos e estamos inseridos, com tanto avanços tecnológicos e na facilidade do acesso a informação em segundos. À mobilidade física cosmopolita foi acrescida a mobilidade virtual das redes e ambas entrelaçaram-se, interconectaram-se e tornaram-se mais agudas pelas ações de uma sobre a outra. Com os dispositivos móveis o acesso passa a se dar em qualquer momento e em qualquer lugar. 

O usuário também pode está em movimento ao acessar as redes com uma facilidade absurda através de Youtube, sites de busca e outros, blogs, WhatsApp, etc. Acessar e enviar informações, transitar entre elas, conectar-se com as pessoas, coordenar ações grupais e sociais em tempo real tornou-se corriqueiro. Assim, o ciberespaço digital fundiu-se de modo indissolúvel com o espaço físico. Uma vez que as sobreposições, cruzamentos, intersecções entre eles são inextricáveis, chamo de espaço de hipermobilidade esse espaço intersticial, espaço híbrido e misturado (cf. SANTAELLA, 2007, p. 183-187).

Existe uma fronteira entre a aprendizagem e a informação por meio dos dispositivos moveis, que torna a aprendizagem não mais individual existe uma troca, um compartilhamento dessa informação e quando isso está na escola como uma ferramenta potencializa o processo de aprendizagem.  
A escola e sua comunidade ainda não está preparada para acompanhar essa velocidade de informação, e os novos modelos de e novas formas de aprendizagem por dispositivos móveis defenida por Santaella (2013) como "aprendizagem ubíqua" e por meio desses dispositivos que cabem na palma da mão, a informação é acessível em qualquer lugar. 

A educação formal não será substituída pela educação ubíqua, cada uma das formas de aprendizagem tem potenciais limites, por isso mesmo as tecnologias emergentes não apagou as passadas mas surge como proposta de melhorias e aprimoramento, nunca as formas híbridas, ubíqua, entre outra nunca foram tão necessárias no processo de aprendizagem, uma completa a outra, aprimora, facilita, compartilha e socializa o conhecimento adquirido. 

Bibliografia básica:
PIMENTEL, F. A aprendizagem das crianças na cultura digital. 2ª ed. rev. e amp. Maceió: Edufal, 2017. (Páginas 49-51)
SANTAELLA, L. Comunicação Ubíqua: Repercussões na cultura e na educação. São Paulo: Paulus, 2013. (Introdução e cap. 14)
 SANTAELLA. L. Linguagens Líquidas na Era da Mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.

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